quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Fuscão 1972 parte II


Após ouvir tanto sobre as qualidades quanto defeitos do carrinho, comecei a gostar da ideia de ter um Fusca, só faltava saber duas coisas obvias: se o mesmo estava a venda, e o mais importante, quantos anos de trabalho árduo custaria.


A resposta para a primeira foi positiva, além de estar a venda, estava nas mãos de um “negociante de automóveis de qualidade duvidosa e que não possui CNPJ”, também chamado de “picareta”, muito conhecido na cidade, o que foi uma coisa muito boa, pois eu já imaginei que ele não teria nem ideia do quanto realmente valeria esse Fusca. Conversei com ele, e comecei a negociar.

Eu estava certo (eu pensei que estava), o preço foi um pouco mais alto do que eu imaginei, mas ainda estava muito abaixo do que deveria, chorei um desconto e fechamos negócio.
Pois bem, fomos até o meu carro (o do dia-a-dia), peguei a grana e entreguei ao homem, ele calmamente conferiu, nota por nota, como se saboreasse com as pontas dos dedos a textura de cada uma delas. Conferido o valor, com olhar de satisfação e um largo sorriso ele me disse:
-Vamos ali pegar as coisas do Fusca (apontando para o “escritório”)!

Então amigos leitores deste pequenino blog, em breve mais um pouco da historia do meu Fusca...
...ou não!

























                                                                                                           Sr. Gera

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